quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Avaliação dos cadernos - o que devo corrigir?

Os cadernos são avaliados de acordo com um conjunto de critérios que importa que conheças, para poderes melhorar o teu desempenho neste domínio, futuramente:

  • Apresentação cuidada e organizada;

  • Correcção ortográfica e sintáctica;

  • Registo dos conteúdos / actividades desenvolvidos na aula;

  • Registo dos sumários, com identificação da data e do nº da lição;

  • Realização dos trabalhos de casa.

Para te auxiliar na correcção de alguns dos problemas mais recorrentes aqui ficam algumas dicas.

Os erros ortográficos mais frequentes:

  1. O uso de minúscula quando se escrevem nomes próprios (países, cidades, tratados, conferências...) e quando se inicia uma frase. Nestes casos não há que enganar, pois deve utilizar-se sempre a maiúscula;

  2. A não acentuação das palavras, sobretudo quando se trata dos iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis!!! Por exemplo as palavras acabadas em ível, como possível, são sempre acentuadas no í!!!

  3. A pontuação não é respeitada. Mesmo quando fazemos esquemas e sínteses, devemos usar sempre alguma pontuação. A virgula é indispensável para enumerar diferentes aspectos / componentes de uma frase e o ponto e virgula é fundamental para separar ideias!

  4. Confusão com as palavras acabadas em ção ou são como ascensão e não ascenção, esta última está errada!

  5. A utilização do hífen. Por exemplo der-mos está completamente errado mas deu-me está correcto, tal como seguir-mos (errado) e seguiu-me (correcto). Outra situação: aprendeste (correcto) e aprendes-te (errado).

Casos mais raros mas também mais graves e perigosos:

  1. Escrever todas as palavras com maiúsculas (O JOAQUIM FOI A CASA DA MARIA PARA LHE PEDIR O CADERNO EMPRESTADO.) ;

  2. Usar maiúsculas no meio de uma palavra (O JoSé é um rApAZ impeCáVel.).

Por vezes, acontece darmos um erro sem querer (não confundir com crêr!). Não precisamos de nos auto-flagelar! Acontece a qualquer um. O que devemos é corrigir, escrevendo várias vezes para não esquecer (a repetição continua a ser um método eficaz para obrigar o cérebro a registar) ou encontrando mentalmente uma estratégia para facilitar a memorização correcta da redacção da palavra (lembrando algumas regras fundamentais da língua portuguesa ou usando uma mnemónica, por exemplo).

Actualmente, apesar dos Planos de Leitura e Projectos desenvovidos nas Escolas para a valorização da leitura e da escrita, as dificuldades no domínio da língua portuguesa são inúmeras e só podem ser ultrapassadas quando cada um tiver como preocupação fundamental auto-corrigir-se e aceitar de bom grado a correcção, por parte de professores e colegas.

Infelizmente já se vulgarizaram ideias como estas, que não ajudam, em nada, à reabiliação da língua portuguesa :

  • "A professora de História não é professora de Língua Portuguesa, como tal não deve descontar na avaliação dos cadernos e dos testes os erros ortográficos e sintácticos apresentados";

  • "Só nos testes de Língua Portuguesa é que necessitamos de escrever correctamente!";

  • "O que interessa é a informação estar lá e fazer-me compreender! Dá para compreender, não dá? Então chega!"

  • "Já fiz a revisão do teste e não sei mais nada!" (E a revisão ortográfica / sintáctica foi feita?).

Para que todas estas falsas ideias não tomem o lugar daquelas que são boas, correctas e construtivas, precisamos de nos lembrar a nós mesmos, com alguma regularidade, o quanto é importante ESCREVER BEM! (Agora usei as maiúsculas propositamente, para chamar a atenção, isto também é permitido, de vez em quando)!

É isso que estou a fazer agora, lembrar-me a mim e a todos os que comigo trabalham, que devemos definir como prioridade máxima do nosso trabalho o desenvolvimento da capacidade de falar e escrever bem. Isso tem um alcance muito maior do que, por vezes, nós pensamos. Para conseguirmos exprimir os nossos pensamentos, desenvolver ideias próprias, defender pontos de vista, revelar sentimentos e saber geri-los da melhor forma, existe uma ferramenta, aqui mesmo à mão de semear, a língua!! É só preciso dar-lhe a devida importância e o espaço e tempo que ela merece na nossa vida. Quando começarem a dar essa importância vão verificar o quanto começam a gostar daquilo que dizem e que escrevem e a vontade que cresce de fazer sempre melhor!

Os Gregos e, posteriormente, os Romanos conheciam muito bem as vantagens de falar e escrever bem. Por isso, a oratória e a retórica eram consideradas formas de arte. A arte de falar bem e de saber argumentar eram ferramentas fundamentais para se exercer as funções de cidadão. Ao cidadão, já nessa época, se exigia que fosse interventivo e um participante activo na vida política da sua cidade. Não te esqueças que a democracia nasceu em Atenas , na Grécia e que, nessa altura, era exercida de forma directa por todos os cidadãos. Qualquer ateniense, desde que fosse cidadão, podia participar na Assembleia (Eclésia) e votar as leis de braço no ar ou propôr projectos de lei (na Bulé). Percebes, agora, porque era tão importante saber discursar e argumentar com correcção!

Bom, por hoje já chega de retórica! Apenas deixo uma última ideia, aquela que Antoine de Saint-Exupéry tanto repetiu no seu livro, O Principezinho. Tudo aquilo a que nós damos atenção e cuidamos devidamente, cresce em proporção da dedicação que lhe atribuimos. Vamos fazer o mesmo com a nossa língua. Fazer do falar e do escrever uma arte, à maneira dos Gregos e dos Romanos!

Os votos de um bom feriado para TODOS OS MEUS ALUNOS e respectivas famílias (reparem que na palavra famílias, o í é acentuado!) !!!!

Notas finais: Depois desta conversa toda, espero que dês uma revisão final no teu caderno e corrijas os erros. É sempre bom para mim e para ti, aparecer lá escrito um Excelente! Para além disso, deixa-me um pouco mais sossegada e satisfeita, pois convence-me que não estive a pregar para os peixes, como o fez o nosso Padre António Vieira, em virtude de os humanos não o escutarem.

Abraços sinceros, pela tua enorme paciência em me escutares (nos tempos que correm saber escutar é uma grande virtude!),

prof. Helena Pereira

Na pele de...

Hatshepsut- a rainha - faraó
Ramsés II

Escolhe de entre as 2 figuras uma delas para escreveres a sua biografia.
E agora??????Como fazer uma biografia sem incorrer na tentação de copiar da internet uma já prontinha a servir e digerida por outros? Como poderemos, numa actividade deste carácter, usar melhor a nossa criatividade e capacidade de pensar e escrever ?

Ora aqui ficam algumas orientações úteis para responder a essas tuas inquietações:

1. Imagina o encontro entre um hipotético jornalista e a figura que elegeste para biografar;

2. Pensa num conjunto de perguntas interessantes que o dito jornalista gostaria de colocar a essa distinta personalidade (as questões devem focar-se na sua vida, na sua obra e nas suas acções, como tal deves primeiro que tudo pesquisar e ler atentamente a biografia dessa figura histórica, recorrendo ao Manual, a outros livros ou à internet);

3. A partir das questões levantadas imagina, então, as respostas que essa personalidade poderia dar, colocando-te na sua pele e respondendo com inteligência, perspicácia, profundidade e maturidade (já sei que achas que te estão a pedir demais mas tenta! É exactamente isso que se pretende que sejas um dia, uma pessoa inteligente, ousada, perspicaz, interessante, profunda...etc, etc...).

BOA SORTE E BOM TRABALHO!!!

E, mais uma vez, não te esqueças, alguma dúvida coloca-a aqui, formulando um comentário.

Metas de aprendizagem

A múmia do faraó Ramsés II
As pirâmides de Gizé e a esfinge
A ficha de avaliação está a aproximar-se a passos largos.
Aqui ficam alguns conselhos e dicas para orientares o teu estudo e preparação para a ficha de avaliação que se realizará no dia 10 de Dezembro.
Lê atentamente o Manual, páginas 30 a 45, e faz um resumo ou um esquema das ideias principais (com a ajuda dos apontamentos do caderno, que já estão esquematizados e das fichas realizadas);
Resolve os exercicios da ficha "avalio os meus progressos" das págs. 52 e 53 do Manual;
Aplica os teus conhecimentos, realizando mais exercicios do Caderno de Actividades (fichas 5, 6 e 7).

Quando terminares o teu estudo deves ser capaz de:

1. Localizar o Egipto no mapa-mundo;
2. Explicar porque é que o Egipto é uma dádiva do Nilo;
3.Explicar como conseguiram os Egípcios tornar os solos cultiváveis;
4. Apontar os principais produtos agrícolas produzidos pelos Egípcios e os intrumentos agrícolas utilizados;
5. Referir 5 funções do papiro;
6. Enumerar as principais actividades económicas desenvolvidas pelos Egípcios;
7. Explicar porque se diz que a agricultura egípcia é uma agricultura de excedentes;
8. Dizer quais as vias de comunicação e os meios de transporte que possibilitavam o comércio;
9. Elaborar uma pirâmide social do Egipto;
10. Distinguir grupos privilegiados de grupos não privilegiados;
11. Explicar porque são privilegiados esses grupos;
12. Explicar porque se diz que o faraó tem um poder absoluto;
13. Enumerar as funções do faraó;
14. Justificar o poder sacralizado do faraó;
15. Esclarece o significado de religião politeísta;
16. Nomear alguns deuses mais venerados pelos Egípcios;
17. Dizer o que simbolizavam os deuses para os Egípcios;
18. Apontar quais as formas que tomavam esses deuses;
19. Justificar a importância dos sacerdotes e dos escribas na sociedade egípcia;
20. Esclarecer o significado de imortalidade;
21. Explicar, em traços gerais, a lenda de Osíris;
22. Explicar o processo de mumificação;
23. Aponta três tipos de monumentos funerários edificados pelos Egípcios;
24. Referir as regras a que obedecia a representação da figura humana na pintura egípcia;
25. Conhecer a escrita hieroglífica;
26. Indicar os domínios do conhecimento mais desenvolvidos no Egipto.

BOM TRABALHO!!!!!

Vocabulário - Egipto

Não te esqueças de ir organizando o teu portefólio. Aqui ficam os conceitos / vocabulário que deves incluir até ao final do 1º período (alguns dizem respeito à civilização grega, que ainda não foi abordada na aula e, como tal, podes deixar para mais tarde):
Respeitando a ordem alfabética, desenvolve, explicando os seguintes conceitos:

· civilização,
· monarquia teocrática,
· politeísmo,
· embalsamador,
· mumificação,
· hieróglifo,
· alfabeto,
· monoteísmo,
· Bíblia,
· cidade-estado,
· colónia,
· moeda,
· gineceu,
· democracia,
· tragédia,
· comédia,
· filósofo.